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terça-feira, 1 de setembro de 2015

ARARA AZUL






Em todo o mundo, essa é a maior ave da família das araras e papagaios. Com a cauda, alcança um metro de comprimento de corpo. Seu vôo é muito majestoso, produzindo uma das mais espetaculares visões no Pantanal. Perseguida pelo comércio de aves vivas, foi, igualmente, afetada pelas alterações de ambiente em grande parte de sua zona original de ocorrência no Brasil. Distribuía-se do extremo oeste de São Paulo ao Piauí, por todo o Brasil Central, até o rio Tapajós, na Amazônia. Fora do Pantanal, poucas populações isoladas ainda subsistem.

Ameaçada de extinção, encontra no Pantanal as melhores condições de sobrevivência, podendo ser detectada em vários pontos da planície. Alimenta-se, quase exclusivamente, dos cocos das palmeiras acuri e bocaiúva. Seu bico é tão poderoso que corta o acuri ao meio, um dos coquinhos mais duros existentes.

Os ninhos são construídos em ocos nas árvores de capão e cordilheira, no meio da planície, ou no interior das matas secas. Uma árvore com grande número de ninhos é o Manduvi ou Amendoim-de-bugre. Usa, entretanto, também a ximbuva e a mulateira.

O casal aumenta o ninho a cada ano, produzindo uma fina serragem de cobertura. Sobre a serragem são postos 2 ou 3 ovos, chocados durante cerca de um mês. O choco começa com o primeiro ovo e há um intervalo de postura de 2 a 3 dias entre os ovos.

Depois de cerca de 3 meses, o filhote começa a voar. Em geral, um filhote consegue sair por ninho, em um bom ano reprodutivo.

Saem dos ninhos com a plumagem semelhante à do adulto. O enorme bico é negro, mesma cor dos pés. Ao redor dos olhos e na base do bico, a característica pele nua e amarela.Os fortes gritos, arrastados, são ouvidos muito antes de vermos as aves. Além de usá-los no vôo, esses gritos também servem de alarme. Curiosas, aproximam-se, voando, de qualquer intruso e circulam alto, gritando muito. Sociáveis, possuem áreas de dormida comunitárias. Para reprodução, o casal afasta-se do bando e estabelece seu ninho em locais tradicionais, de onde as outras araras são afastadas. Nos bandos em vôo, os casais mantêm-se próximos.

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A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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