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terça-feira, 7 de junho de 2011

Caturras


origem: Austrália
data de origem: Kerr, 1792
esperança de vida: 15 a 20 anos
nome científico: Nymphicus hollandicus
família: Cacatuidae
tamanho: 30 para 34 cm

História

A Caturra foi descoberta em 1792 na Austrália. Esta ave habita a região interior do país e pode ser encontrada em zonas áridas ou semi-áridas, mas perto de rios. Foi exportada para a Europa na mesma altura que o Periquito, por volta dos anos 40 do século XIX.

O nome científico da Caturra tem raízes curiosas. O género Nymphicus atribuído a esta ave reflecte o encanto que os exploradores europeus sentiram quando a descobriram pela primeira vez. Nymphicus significa, traduzido à letra, pequena ninfa. A espécie hollandicus vem de Nova Holanda, o nome dado pelos exploradores à Austrália.

A classificação desta ave é bastante discutida e testes de DNA acabaram por retirá-la da família dos Psitáceos para categorizá-la como um membro da família das Catatuas, Cacatuidae. Entre as características que mais aproximam a Caturra das Catatuas está a crista eréctil e penas na base do bico.

As primeiras mutações desta espécie apareceram mais tardiamente. Em meados do século XX surgiram as mutações Pied e Lutino. Seguiram-se a cinnamon, pearl, cabeça branca e silver.

No seu país natal, a Caturra é vista como uma praga. Com uma população elevada, atacam os campos de sementes para se alimentaram. No resto do mundo são bastante cobiçadas, sobretudo as mutações mais raras que podem atingir um preço considerável no mercado de aves. A Caturra é uma das aves de estimação mais populares, rivalizando com o Periquito e o Canário.

Temperamento

A Caturra é um animal dócil, alegre e pouco barulhento. É uma das aves mais rápidas da Austrália, tendo um voo directo e ágil.

Pacífico, é ideal para aviários comunitários e partilha o espaço com outras aves mais pequenas e frágeis sem causar problemas. Mesmo alojada sozinha revela-se bastante afectuosa com o dono.

É conveniente arranjar um exemplar jovem e criado à mão se pretender que a Caturra interaja com humanos.

As Caturras podem-se mostrar algo nervosas em relação ao dono enquanto jovens, mas acalmam rapidamente, tornando-se dóceis. O canto prolongado dos machos torna-os mais populares do que as fêmeas como animal de estimação. Mas até aos três meses é difícil identificar os sexos visualmente, por isso se preferir um dos sexos em particular tem de fazer um teste de DNA.

Bastante gregárias, as caturras convivem bastante com indivíduos da mesma espécie se lhes for dada essa oportunidade. Geralmente acasalam para a vida com o mesmo parceiro e em estado selvagem são vistas a voar em grupo ou em pares.

Brincalhonas e activas, as caturras adoram trepar, roer e interagir com o dono. São capazes de imitar a voz humanas ou outros sons, apesar de terem um vocabulário mais limitado do que os papagaios.

Crista

A Caturra expressa o seu estado emocional através da crista. A crista mantida em baixo, significa que a ave está apreensiva. A Caturra consegue elevar a crista mantendo-a quase na vertical. Uma ligeira elevação, é a posição neutral da crista. Indica que a ave está relaxada. Uma elevação mais pronunciada indica excitação.

Aparência Geral

A Caturra é predominantemente cizenta com a zona das patas mais clara e zonas brancas nas asas. Na região das orelhas esta ave tem uma mancha redonda de cor laranja. Na cabeça, apresenta uma máscara amarela que varia em intensidade e tamanho. Nos machos, o amarelo é vivo e mais amplo, enquanto as fêmeas têm cores mais pálidas. Para distinguir os sexos, o método mais seguro é observar as penas interiores da cauda: as do macho são pretas, enquanto as das fêmeas são acastanhadas e com padrão. As aves jovens são similares às fêmeas adultas. Até aos três meses, apenas é possível distinguir os sexos através de testes de DNA.

Um dos traços mais distintos da Caturra é a crista. A Caturra pode subir ou baixar a crista quando deseja. Esta é geralmente indicadora da disposição da ave.

Alojamento

A Caturra é uma ave activa que necessita de algum espaço para se movimentar. O seu bico não é tão destrutivo como o da maioria dos papagaios, por isso a gaiola ou aviário não necessita de ser tão resistente. As gaiolas devem permitir que a Caturra exiba a crista sem a danificar e que abra complemente as asas sem que toque num dos lados. As medidas mínimas para uma gaiola são 60 cm x 60 cm. Com este tipo de alojamento, a Caturra deve ser retirada da gaiola frequentemente para interagir e exercitar-se.

Um aviário para um casal de Caturras deverá ter 180 x 90 x 180 cm. Nestes casos entende-se que o tempo fora do aviário será nulo ou mínimo.

A Caturra é um animal bastante resistente, mas se for alojado no exterior, deverá ter abrigos e zonas exteriores protegidas de correntes de ar. Em locais mais frios, pode necessitar de um aquecedor.

Brinquedos, troncos ou locais de poiso são obrigatórios. Baloiços e banheira são sempre bem-vindos.

Existem rações comerciais preparadas para Caturras. Idênticas às rações de periquitos, estas podem também ser uma boa opção.

Alimentação

Entre as sementes base da alimentação da Caturra estão o milho painço, aveia descascada, sementes de girassol e cânhamo. Para complementar, a Caturra aprecia também vegetais e fruta. A maçã é uma boa guloseima.

O osso de calcário deve estar sempre disponível.

O mais preocupante problema de saúde encontrado nas Caturra é o stress, provocado pela solidão ou mudanças súbitas. As Caturras em stress arrancam as penas. Entre as Caturras mais sensíveis, estão as caturras lutino, onde este problema é mais comum. Também nesta mutação é preciso particular atenção à zona atrás da crista, onde a manifestação de uma zona sem penas é comum e indesejável. A zona careca não é provocada pelo arrancar de penas da Caturra, uma vez que ela não tem acesso a essa área, mas é considerado um defeito da ave.

Mutações

Lutino – Esta é uma das mais cobiçadas mutações de Caturras. Desenvolvida em 1950s pela norte-americana Moon, as caturras lutino ficaram inicialmente conhecidas como “Moonbeams”, que significa luar. O corpo das aves é despojado do cinzento característico que é substituído por branco ou amarelo. A cabeça mantém a cor amarela e as orelhas permanecem laranjas. Diferenciar os sexos pode ser complicado, mas as fêmeas apresentam um padrão na cauda.

Cara branca (White faced) – Os machos apresentam a cabeça de cor branca, em vez do tradicional amarelo. As fêmeas apresentam a cabeça acizentada.

Cinnamon (Canela) – O cinzento adquire uma tonalidade acastanhada. As restantes cores mantém-se.

Albino - Sem capacidade de produzirem pigmentação, estas aves são branco puro de olhos vermelhos. Não é possível distinguir os sexos visualmente.

Pearl (Pérola) – Esta mutação surgiu em 1967 na Alemanha. O centro das penas torna-se mais claro do que as extremidades. Pode ser combinado com várias cores base.

Pied – Padrão que intercala zonas de penas mais claras com zonas mais escuras.


Fonte
http://avesdobugio.blogspot.com

A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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