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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Ararajuba




De um amarelo vibrante, mas com as pontas da asa verdes, a pequena Ararajuba (Guaruba guarouba) tem as cores da bandeira brasileira. É considerada uma das aves mais belas da família Psittacidae. Justamente pela sua beleza, infelizmente, ela é vítima do tráfico de animais silvestres e corre risco de desaparecer das matas do Brasil, único lugar no mundo onde ela existe.

Mas agora, uma parceria entre a Fundação Lymington, de São Paulo, com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) irá reintroduzir a espécie no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia e no Parque Estadual do Utinga, situados na região metropolitana de Belém.

Especialistas das duas entidades visitaram as áreas recentemente para fazer o reconhecimento do local e se certificar das condições para que se possa respeitar a distribuição geográfica histórica da ararajuba e as exigências ambientais dos indivíduos a serem liberados. No Parque Estadual do Utinga serão montados viveiros.

“Para que a reintrodução aconteça, devemos determinar as estratégias de soltura, como a adaptação das espécies ao ambiente, treinamento comportamental, número de indivíduos, viveiros de reabilitação e escolhas de melhor pareamento genético em cativeiro para aumento da população”, explicou Nívia Pereira, gerente de Biodiversidade do Ideflor-bio.

A ararajuba é uma ave nativa da região Norte e habita florestas úmidas, do oeste do Maranhão ao sudeste do Amazonas, além do sul do rio Amazonas, leste do rio Madeira, no nordeste de Rondônia e ao extremo norte de Mato Grosso. Ela mede aproximadamente 35 centímetros e se alimenta de flores, frutas e sementes de coquinhos, jabuticaba, mamão, açaí, entre outras. Geralmente, a espécie vive em bandos, já que a Guaruba guarouba, é muito sociável e dócil.

Podendo viver até 30 anos, a ararajuba tem sua fase reprodutiva entre agosto e setembro. Fiel, sempre fica ao lado do mesmo
 companheiro. Seu nome na língua Tupi significa “arara-amarela” e também é conhecida no Brasil por guaruba, guarajuba e tanajuba.




Foto: Vismar Ravagnani/ Creative Commons/Flickr
http://conexaoplaneta.com.br/blog/ameacada-de-extincao-ararajuba-sera-reintroduzida-em-unidades-de-conservacao-do-para/

A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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