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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

História da Falcoaria


HISTÓRIA DA FALCOARIA

A falcoaria é a ciência de adestrar aves de rapina, considerada por muitos uma forma de arte, devido ao alto grau de sensibilidade e dedicação exigidas para sua prática.

Seu local de origem é incerto, porém, diversas teorias apontam a Ásia Central, China e Pérsia como berço mais provável. Os registros mais seguros sobre a idade da falcoaria são gravuras ilustrando claramente um falcoeiro em atividade, encontradas no século passado em ruínas na Mesopotâmia e datadas como sendo de 1700 a.C., contudo, registros mais antigos levam a crer na utilização de falcões como presentes oferecidos a príncipes chineses durante a dinastia Hia (provavelmente iniciada em 2205 a.C.).

O registro mais antigo de sua presença na Europa está representado pela ilustração de uma cena de caça aos patos, em um mosaico datado de 500 d.C., localizado em Argos, na Grécia.

Uma vez na Europa, bastaram 200 anos para que pudessem ser encontrados praticantes da falcoaria entre pessoas de todas as castas sociais, dos camponeses aos reis, para aqueles como forma de obter alimento e para estes como uma forma de esporte e interação sócio-cultural.

Por volta de 750 d.C. os primeiros manuscritos ocidentais sobre o assunto começaram a ser escritos, cabendo destacar a publicação de “De Arte Venandi cum Avibus”, vasto tratado escrito por Frederico II, imperador da Alemanha, em 1247. Pouco a pouco a cultura européia foi revestindo a falcoaria de uma aura nobre, associando sua prática à sofisticação e cultura superiores. Dessa maneira, os reis e grãos-senhores interessados em distinguir-se chegavam então a possuir dezenas de aves, contratando um mestre falcoeiro para treiná-las e mantê-las sempre em forma..

Neste período foram publicados os primeiros éditos de proteção à fauna na Europa, proibindo especificamente a caça, maus tratos ou apanha de aves de rapina. O preço de falcões treinados atingia pequenas fortunas e o roubo dessas aves era punido com a forca em algumas regiões da Inglaterra..

Com a chegada das grandes navegações, descobriu-se que a falcoaria florescera de forma paralela no continente americano. Os primeiros relatos da existência deste tipo de atividade nas Américas datam do século XVI e foram feitos por Cortês, o famoso conquistador espanhol, que descreveu a presença de falcões treinados mantidos pelo rei asteca Montezuma, no México.

A partir de 1792, com a fundação do High Ash Club, em Londres, na Inglaterra, os entusiastas começaram a se organizar em clubes e associações, dando início ao processo de modernização da prática com a formação de aviários e intercâmbio de espécies, adoção de novas tecnologias, uso de fichas de acompanhamento individual, estudo e difusão das técnicas de treino utilizadas em outras regiões, como Arábia, Espanha, Japão, etc.

A iniciativa inglesa estimulou o surgimento de novos clubes em vários continentes, auxiliando à prática da falcoaria a obter regulamentações legais especificas, como ocorre hoje na maioria dos países europeus, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, México e Argentina, Brasil, entre outros, garantindo a continuidade de sua prática até os nossos dias.

Fonte: ABFPAR -

Associação Brasileira dos Falcoeiros e Preservação das Aves de Rapina


Video you tube Falcoaria






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Imagem google

A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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