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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

O Pintassilgo-da-Venezuela





 O Pintassilgo-da-Venezuela (Spinus cucullatus[1] ou Carduelis cucullata) é um pequeno pássaro da família Fringillidae, originário da América do Sul tropical, do norte da Colômbia, da Venezuela, onde é conhecido como "cardenalito". Recentemente foi descoberta uma população na Guiana. Também muito conhecido no Brasil como Tarim.


Descrição

O pintassilgo da Venezuela tem um comprimento de cerca de 10 cm. O macho apresenta o peito, a barriga, o dorso e o uropígio de um vermelho vivo. As asas são pretas com uma banda vermelha, a cauda é vermelha com as extremidades das penas também pretas. A cabeça e o pescoço são pretos, o ventre e as pernas são brancos. A fêmea não tem o capuz preto do macho, e o vermelho, menos vivo, apenas aparece no peito, barra alar e uropígio.[2] A cor predominante é o cinzento acastanhado com as asas e a cauda mais escuras, quase pretas.[3] Os juvenis são todos cinzentos e mudam a plumagem aos 3-4 meses. À medida que vão crescendo as cores vão ficando mais vivas.[2]



Fêmeas de pintassilgo-da-venezuela

Distribuição

O pintassilgo da Venezuela que era comum no início do século XX, tornou-se raro e está presente apenas em bolsas isoladas. Antes aparecia em 15 estados do norte da Venezuela, mas os avistamentos mais recentes restringem-se apenas a sete estados (Falcón, Lara, Trujillo, Miranda, Aragua, Anzoátegui e Sucre). Em Trinidad, onde sempre foi raro, desapareceu. A população de Porto Rico, originada por pássaros que fugiram de gaiolas, tem decrescido. Uma pequena comunidade mantém-se no Norte de Santander (Cúcuta), na Colômbia. Em 2000 foi descoberta um nova população no sudoeste da Guiana (Rupununi), talvez de várias centenas ou poucos milhares, a 950 km da localidade venezuelana mais próxima.[3]


https://pt.wikipedia.org/wiki/Pintassilgo-da-venezuela

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Aves de arribação.

 





Também é conhecida pelos nomes de pombinha, arribaçã, arribação, bairari, cardigueira, cardinheira, guaçuroba-pequena, juriti-carregadeira, pairari, pararé, parari, pomba-amargosinha, pomba-de-arribação, pomba-do-meio, pomba-do-sertão, pomba-parari, pomba-pararu, rabaçã, rabação, rebaçã, ribaçã, ribação, rolinha, pomba 

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Outono adaptação e mudança das aves





 O mês de março, além de ser lembrado pelo período de chuvas intensas, é marcado também pela chegada de uma nova estação. Nessa terça-feira (20/03) começa o equinócio de outono, o que significa que dias e as noites terão a mesma duração. A partir desta data, os dias ficarão mais curtos e o Hemisfério Sul vai esfriar pouco a pouco. Mas o que isso representa?


Para os homens a chegada do outono indica que as chuvas vão diminuir e a temperatura ficará mais amena. Mas no mundo das aves esta estação tem um significado ainda mais relevante.


É neste período que o passaredo passa por um momento importante: o da conclusão da muda de penas. Geralmente as aves realizam pelo menos uma mudança completa da plumagem durante o ano, e esta fase é concluída após o período reprodutivo. É importante ressaltar que algumas espécies podem ter outra muda de partes específicas da plumagem antes do período de reprodução, mas é geralmente no outono que as aves ficam com os trajes “renovados”.

Além disso, o outono indica uma fase de adaptação para os bichos, afinal, os dias mais frios e curtos se aproximam e são indicativos para as espécies começarem a se preparar para o inverno. A floresta, em geral, fica mais quieta, as aves passam a cantar menos. O motivo é simples: elas precisam economizar energia.


Com o fim da temporada reprodutiva nas regiões sudeste e sul do Brasil, espécies como o bigodinho, bem-te-vi-rajado e andorinhão-do-temporal se preparam para migrar para regiões no norte do país. Lá encontrarão clima mais ameno e abundância de alimento.


Outras aves têm pela frente uma jornada muito maior. Para diversas espécies de maçaricos e batuíras, o outono significa que é o momento de abandonar as praias tropicais e voltar para as áreas de reprodução no Hemisfério Norte, onde quem vem surgindo é a primavera.


As aves que não são migratórias encaram os dias mais frios como podem e se resguardam ao máximo, poupando qualquer tipo de esforço. Admiradores da natureza já devem estar notando uma diminuição nas atividades das aves, especialmente no cantar. Mas isso não significa que será difícil avistar ou registrar os pássaros. O encontro com as aves é certeiro, por exemplo, em comedouros e bebedouros. Afinal, a falta de oferta de alimento na natureza faz com que os pássaros aumentem a procura por fontes alternativas de comida.


Uma dica, portanto, é aproveitar o momento para criar o seu próprio comedouro e, assim, admirar as aves no quintal, ou ainda, para se programar e visitar pousadas e locais que já praticam essa atividade e costumam colocar alimento para atrair várias espécies.


https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/especiais/noticia/outono-indica-fase-de-adaptacao-e-mudanca-para-as-aves.ghtml

A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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