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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Periquitos- da-Carolina








O periquito-da-carolina (Conuropsis carolinensis) é uma ave extinta que vivia no leste dos Estados Unidos da América, desde o Golfo do México aos Grandes Lagos. A espécie foi descrita pela primeira vez por Lineu em 1758 e desapareceu em 1918. Era o único psitaciforme endémico da América do Norte.


O periquito-da-carolina era uma ave colorida, de plumagem verde, mais claro na zona ventral, com cabeça, pescoço, coxas e bordo das asas amarelos; a testa, bochechas e zona em torno dos olhos era cor de laranja vivo. A sub-espécie C. carolinensis ludovicianus tinha distribuição geográfica mais a oeste e plumagem mais baça, em tons de verde azulado.


Eram aves de pequeno porte, com cerca de 20 cm de envergadura e uma cauda com 15 cm de comprimento médio; as fêmeas eram geralmente menores. A sua alimentação era baseada em sementes que colhiam no chão. Eram aves gregárias, que viviam em grandes bandos de centenas de indivíduos. Os seus hábitos de reprodução são desconhecidos mas supõe-se, através de relatos do século XIX, que construíssem ninhos simples em troncos de árvore ocos.





A chegada dos colonos europeus à América do Norte no fim do século XVII modificou radicalmente os ecossistemas da costa Este. O desenvolvimento da zona implicou clareio de florestas e drenagem de pântanos para dar lugar a campos agrícolas. Estas mudanças beneficiaram o periquito-da-carolina, que se alimentava de sementes e depressa aprendeu a aproveitar o novo recurso. No entanto, os colonos não gostavam de ver as suas sementeiras e pomares atacadas pelos bandos de aves e começaram a matá-los às centenas.




John James Audubon conta, numa carta ao editor do livro The Birds of America, que baseou a estampa dedicada a esta espécie numa cesta cheia de periquitos mortos por um vizinho, que colheu num pomar perto de sua casa. Vistos como uma praga, os periquitos foram caçados até se tornarem muito raros. Os últimos exemplares em liberdade foram mortos em Abril de 1904.




Nesta altura havia algumas centenas de periquitos-da-carolina distribuídos por vários Jardins Zoológicos, mas, como a reprodução em cativeiro nunca foi bem sucedida, a espécie, já extinta na Natureza, estava condenada a desaparecer. O último exemplar, um macho chamado Incas morreu a 21 de Fevereiro de 1918 no Jardim Zoológico de Cincinnati, onde também morreu o último representante do pombo-passageiro.


Fonte: Wikpédia
15.08.2011


















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A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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