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sábado, 2 de agosto de 2025

Gavião-pernilongo



        Gavião-pernilongo tem pernas longas e asas que surpreendem em voo




Gavião explora cavidades em árvores ocas para capturar filhotes de outras aves. Lagartos e sapos também são parte do cardápio.




Gavião-pernilongo tem pernas longas e asas que surpreendem em voo

Gavião explora cavidades em árvores ocas para capturar filhotes de outras aves. Lagartos e sapos também são parte do cardápio.


Gavião-pernilongo (Geranospiza caerulescens)  (Foto: Arquivo TG)

Gavião-pernilongo tem longas pernas e é notável pela envergadura (Arquivo TG)

O gavião-pernilongo (Geranospiza caerulescens) tem tarsos longos e avermelhados, que permitem identificar a espécie. Chega a até 50 centímetros de comprimento. Em voo, é possível observar as asas abertas que passam de 1 metro de envergadura.


Alimenta-se de lagartos, lagartixas, iguanas, sapos, cobras, pererecas e outros pequenos vertebrados. Consegue explorar cavidades, ocos de árvores e captura filhotes de outras aves no interior dos ninhos.


Na época de reprodução, o casal constrói ninho em formato de taça. A ave ocorre em florestas úmidas, por todo o Brasil.

Harpia

 


Harpia é a maior águia encontrada no Brasil e corre o risco de desaparecer


HARPIA

As asas abertas da harpia, também conhecida como gavião-real, chega a 2 metros. Animal caça mamíferos com mais de 6 quilos.


O gavião-real (Harpia harpyja), também conhecido como harpia, é a maior águia encontrada no Brasil, medindo até 105 centímetros de comprimento. Os machos pesam de 4 a 5 quilos e as fêmeas podem chegar até 9 quilos. A envergadura chega a 2 metros de comprimento.


De asas largas, tarsos e garras bem desenvolvidos, com a unha medindo até 7 centímetros, consegue capturar presas com mais de 6 quilos. Alimenta-se de mamíferos: preguiças, primatas, veados, quatis e algumas aves como seriemas, araras, além de répteis.


Discreta, apesar do tamanho, a ave fica à espreita, em busca de presas por longos períodos. A diferença de tamanho entre o macho e a fêmea os fazem capturar presas diferentes. Enquanto o macho, menor e mais ágil, caça mamíferos terrestres e aves, a fêmea, maior e mais lenta, busca macacos e preguiças.


O casal é monogâmico e constrói ninhos em formato de plataforma no alto das árvores, principalmente as da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica. Devido ao desmatamento e alteração do hábitat, a ave é dificilmente avistada em boa parte do Brasil.


Desde 1997 é estudada pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa)

domingo, 20 de julho de 2025

Aves da Amazonia



gralha




 A região amazônica abriga uma diversidade impressionante de aves, incluindo algumas espécies raras e ameaçadas de extinção. Entre elas, destacam-se o jacamim-de-costas-escuras, o bicudo, o mutum-de-fava e o jacamim-do-xingu, todos classificados como criticamente em perigo ou em perigo de extinção. A choca-de-garganta-preta, por exemplo, é uma espécie rara encontrada na região entre o Acre e o sudoeste do Amazonas, com hábitos pouco conhecidos e vulnerável à extinção. 






Aves raras da Amazônia:

Jacamim-de-costas-escuras (Psophia obscura):


Espécie criticamente em perigo de extinção, conhecida por seu canto característico. 

Bicudo (Sporophila maximiliani):

Ameaçado de extinção, o bicudo é uma ave de canto melodioso e popular entre criadores. 

Mutum-de-fava (Crax globulosa):

Classificado como em perigo de extinção, o mutum-de-fava é uma ave grande e marcante da floresta amazônica. 

Jacamim-do-xingu (Psophia interjecta):

Também em perigo de extinção, essa espécie de jacamim habita a região do rio Xingu. 

Choca-de-garganta-preta (Clytoctantes atrogularis):

Espécie rara e pouco conhecida, encontrada entre o Acre e o sudoeste do Amazonas, vulnerável à extinção. 

Andorinhão-da-amazônia (Chaetura viridipennis):

Habita florestas subtropicais e tropicais úmidas, com ocorrência no sudoeste da Amazônia, em países como Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. 

Gavião-real ou Harpia (Harpia harpyja):

Uma das maiores aves de rapina do mundo, ameaçada de extinção, com registros de predação de macacos e preguiças. 

Arara-vermelha (Ara macao):

Uma ave exuberante e de grande porte, comum na região amazônica, com registros em áreas próximas a rios e reservas naturais. 

Galo-da-serra (Rupicola peruvianus):

Considerado um dos pássaros mais bonitos da Amazônia, com cores vibrantes e comportamento chamativo. 

Uirapuru (Cyphorhinus aradus):

O "rei dos cantos da Amazônia", famoso por seu canto melodioso e lendas associadas a ele. 

Tachã (Chauna torquata):

Ave típica do Mato Grosso, com coloração pardo-acinzentada escura e manchas brancas, conhecida por seu som grave. 

Gavião-belo ou Gavião-panema:

Ave marrom com cabeça branca, vista em margens de rios e igarapés. 

Águia-pescadora:

Ave migratória que chega à Amazônia em determinadas épocas do ano. 

Capitão-do-mato ou Cri-crí:

Ave que persegue caboclos na floresta, denunciando-os com um canto agudo e estridente. 

Araçari-mulato:

Ave conhecida por suas penas encaracoladas na cabeça e por se alimentar de frutos de palmeiras, figueiras e araçás. 

A conservação dessas aves e de seus habitats é fundamental para a preservação da biodiversidade amazônica. A identificação e estudo de novas espécies, como a gralha-do-sul-do-Amazonas e o poiaeiro-de-chicomendes, também são importantes para a compreensão e proteção da avifauna local. 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Aves Migratórias no Brasil:



O Brasil é um importante ponto de parada e refúgio para aves migratórias de diferentes partes do mundo, tanto do hemisfério norte quanto do hemisfério sul. Muitas espécies de aves marinhas, como albatrozes, petréis e trinta-réis, visitam o litoral brasileiro, enquanto aves terrestres, como falcões-peregrinos e andorinhas-azuis, também são encontradas no país durante suas jornadas migratóriaAves 

Migratórias no Brasil:

Aves Marinhas:

O litoral brasileiro recebe aves marinhas durante o período de inverno do hemisfério norte, quando buscam áreas de alimentação mais favoráveis. 

Aves Terrestres:

Espécies como o falcão-peregrino, que pode percorrer mais de 25 mil quilômetros, e a andorinha-azul, que migra do Canadá e Estados Unidos, também são visitantes frequentes no Brasil. 

Aves Limícolas:

O Brasil abriga áreas de concentração de aves limícolas migratórias, como maçaricos e batuíras, que utilizam o litoral e áreas úmidas para descanso e alimentação. 

Migração Intra-Brasileira:

Algumas espécies também realizam migrações dentro do território brasileiro, como o andorinhão-do-temporal e o papagaio-charão. 

Importância da Conservação:

A conservação de habitats importantes para as aves migratórias, como áreas úmidas, restingas e florestas, é fundamental para garantir a sobrevivência dessas espécies e a manutenção da biodiversidade. A destruição desses habitats pode dificultar a migração e o reabastecimento das aves, além de aumentar o risco de predação e outros fatores ambientais. 





Projetos de Conservação:

Existem projetos e iniciativas que visam proteger as aves migratórias e seus habitats no Brasil, como o Projeto Aves Migratórias, que atua na proteção de aves costeiras do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.  

quinta-feira, 10 de julho de 2025

O periquito-de-colar

 





O periquito-de-colar (nome científico: Psittacula krameri (Scopoli, 1769), família: Psittacidae) é uma espécie de origem africana e sul asiática, proveniente de fugas de cativeiro ou libertações deliberadas.





O periquito-de-colar é uma ave com cerca de 37-43 centímetros[1], fácil de identificar pela sua silhueta e estridentes vocalizações quando em voo e em alimentação[2]. Possui cauda longa e pontiaguda, cabeça pronunciada, asas longas e estreitas, tonalidade verde viva (as penas de voo são mais escuras) e bico vermelho. O macho tem um colar preto e rosa e a fêmea possui cabeça e nuca verdes[3], [4] (FIGURA 1). Normalmente, estas aves voam em bandos de até algumas dezenas de indivíduos[5].


É possível observar periquitos-de-colar durante o ano inteiro nos locais onde ocorrem. Estes frequentam parques e jardins com árvores com muitas folhas[6].

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Aves de Minas Gerais



 Minas Gerais abriga uma rica variedade de aves, incluindo espécies como a seriema, ave símbolo do estado, e diversas outras aves nativas e migratórias.

 A região também é conhecida por abrigar aves como o beija-flor, o sabiá, o joão-de-barro e o bem-te-vi, entre outras. 

A Serra do Espinhaço, em particular, é um local de destaque para observação de aves, com espécies como o pica-pau-rei, tucano-de-bico-verde e sabiá-una

Aves Símbolo:

Seriema:

Ave típica do cerrado, conhecida por seu porte imponente e canto característico. 

Sabiá-laranjeira:

Cantor popular e comum em diversas regiões do Brasil, incluindo Minas Gerais. 

Bem-te-vi:

Ave facilmente reconhecida pelo seu canto e presença em áreas urbanas e rurais. 

João-de-barro:

Construtor de ninhos em forma de forno, também muito comum em Minas. 

Beija-flor:

Pequenas aves com cores vibrantes, apreciadas por sua beleza e habilidade em voar. 

Outras aves notáveis em Minas Gerais:

Pica-pau-rei: Encontrado na Mata Atlântica da Serra do Espinhaço. 

Tucano-de-bico-verde: Outra espécie da Mata Atlântica na Serra do Espinhaço. 

Sabiá-una: Encontrado na Serra do Espinhaço, onde também ocorrem outras espécies de sabiás. 

Arara-azul-grande: Espécie ameaçada, com registros em Minas Gerais. 

Jacupemba e Jacuguaçu: Espécies de aves da família Cracidae, com registros em Minas Gerais. 

Jandaia-de-testa-vermelha: Encontrada em Alfenas, Minas Gerais. 

Pica-pau-de-testa-pintada: Registro em Mariana, Minas Gerais. 

quarta-feira, 18 de junho de 2025

coruja branca

 




Não, uma coruja branca não é perigosa para humanos. 


Embora algumas culturas tenham associações negativas com corujas, elas não representam uma ameaça para as pessoas. 

Corujas são aves de rapina, mas seu comportamento em relação aos humanos é geralmente de evitar o contato. 


Mitos e superstições:

Corujas, incluindo as brancas, são frequentemente associadas a presságios negativos, como morte ou azar, em diversas culturas. No entanto, essas são apenas crenças populares e não têm base científica. 

Comportamento natural:

Corujas são animais selvagens e podem se defender se se sentirem ameaçadas, mas raramente atacam humanos. Seu comportamento típico é evitar o contato e se afastar quando percebem a presença humana. 



Importância ecológica:

Corujas desempenham um papel importante no controle de roedores e outros pequenos animais, o que contribui para o equilíbrio ecológico. 

Em resumo: Não há motivo para temer ou evitar corujas brancas. Elas são animais fascinantes e importantes para o meio ambiente, e o contato com humanos raramente é um problema. 

A Rasga Mortalha

 



A Rasga Mortalha é signo disseminado nas regiões Norte e Nordeste, tendo sua origem tão variada quanto as culturas que habitam essas regiões. Suindara pode ter sido uma jovem albina ou uma moça rechonchuda apelidada de coruja branca.




“O povo do interior tem pavor de seu grito agourento, tido como aviso de que alguém vai morrer“, conta o biólogo Thiago Baldine sobre a tyto furcata, coruja conhecida popularmente como rasga-mortalha.


A tyto furcada é conhecida também como suindara, coruja-das-torres, coruja-da-igreja, coruja-branca, graxadeira, coruja-tesoureira, coruja-do-campanário, coruja-de-celeiro ou suindara. Entre as especificidades da coruja, estão os hábitos noturnos e audição aguçada, que ela utiliza para caçar suas presas durante a noite.


O especialista em aves de rapina, Thiago Baldine, conta que a presença da coruja é, diferente do que diz o ditado popular, é benéfica para o equilíbrio de roedores.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

AVES DO CERRADO

 

                                                     Sabiá-barranco (Turdus leucomelas)



                                                               Curicaca (Theristicus caudatus)







/

                             Cardeal-do-nordeste (Paroaria dominicana)







https://avesdocerradogo.blogspot.com/


Aves de arribação




" pode ter dois significados: uma supertição, referindo-se a aves que são consideradas presságios de desgraça, e uma obra literária, um romance do escritor cearense Antônio Sales. 

1. Aves como presságio:

Superstição: Acredita-se que certas aves, como corvos e gralhas, são aves de mau agouro e que seu aparecimento ou canto anuncia desgraças.

Crença antiga: Essa crença é antiga e ainda perdura, com as pessoas acreditando que aves como corvos ou gralhas podem trazer má sorte. 


sábado, 31 de maio de 2025

Aves de Rapina







 Aves de Rapina


O que são aves de Rapina ?


Compreende um grupo fantástico de aves caçadoras que compartilham determinadas características. Elas possuem o bico curvo e afiado, garras fortes, voo poderoso, além de uma excelente visão e audição. A palavra rapina tem sua origem no latim e significa raptar, aquela que pega ou leva consigo, elas são aves ágeis e eficientes na captura de suas presas.


As corujas, os gaviões e os urubus são aves de Rapina ?


Apesar das varias características comuns compartilhadas, elas formam um grupo bem heterogêneo e agrupa aves pertencentes a linhagens evolutivas distintas. Compreende esse grupo as águias, gaviões, falcões, urubus, condores e corujas. Essas aves são encontradas em praticamente todos os continentes e nos mais variados hábitats, desde as matas tropicais até montanhas elevadas.


No mundo existem mais de 550 espécies de aves de rapina e no Brasil são encontradas 99 delas, sendo 49 espécies de águias e gaviões, 23 espécies de corujas, 21 espécies de falcões e 6 espécies de urubus. Algumas dessas espécies são utilizadas como animais de estimação ou são adestradas para captura de presas, essa técnica é chamada de Falcoaria e é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio cultural imaterial da humanidade. É uma das relações mais antigas entre o homem e o pássaro datando de mais de 4.000 anos.


Qual é o tamanho de uma ave de Rapina ?


Elas possuem tamanhos bem variados, no Brasil podemos citar como exemplo o falcão quiriquiri (Falco sparverius) com apenas 85 gr e a águia real ou harpia (Harpia harpya) pesando até 9 kg. A harpia é considerada a águia mais poderosa do mundo, possuem dois metros de envergadura, um metro de comprimento e caça animais como cachorros do mato, preguiças, macacos e outros animais de pequeno porte. Nas aves de Rapina geralmente as fêmeas são bem maiores que os machos e em algumas espécies como a harpia o macho pode se sentir receoso em cortejar a fêmea por causa do seu tamanho.


Pode se ter uma ave de Rapina e quais espécies podem ser criadas?


No Brasil são poucas espécies de aves de rapina que são autorizadas para criação. Atualmente apenas 4 criadores comerciais são autorizados a criarem essas aves para venda. A ave de rapina adquirida legalmente é provinda desses criadores e pode ser adquirida em lojas especializadas em animais silvestres e exótico.


Coruja das Torres

Coruja das Torres

Quais são as finalidades de uma ave de Rapina?


Elas podem ter as seguintes finalidades: animais de estimação, educação ambiental, falcoaria como arte e falcoaria no controle de fauna em aeroportos, portos, galpões, indústrias de alimentos e outros.


Quais aves de rapina podem ser compradas?


As espécies adquiridas comercialmente podem ser divididas da seguinte forma:


– Águias e gaviões – as águias são aves de rapina de grande porte, possuem boa envergadura, garras bem desenvolvidas e são planadoras. Os gaviões possuem características parecidas as águias, mas possuem um porte menor. Esses animais utilizam as garras para matar suas presas. É possível adquirir legalmente as seguintes espécies: Águia chilena (Geranoaetus melanoleucus), Gavião asa de telha (Parabuteo unicinctus), Gavião de cauda branca (Geranoaetus albicaudatus), Gavião de cauda curta (Buteo brachyurus), Gavião pedrês (Buteo nitidus) e o Gavião bombachinha grande (Accipiter bicolor).


– Falcões – de porte pequeno a médio, possuem bico curto, voos rápidos, movimentos ágeis e captura de presas rápidas, principalmente no ar. Ao contrário dos gaviões e águias, os falcões utilizam o bico para matar suas presas. Esses animais podem atingir velocidades fantásticas durantes o voo, podendo algumas espécies atingir de 250 a 320 km/h. É possível adquirir legalmente as seguintes espécies: Falcão quiriquiri (Falco sparverius), Falcão de coleira (Falco femoralis), Falcão morcegueiro (Falco rufigularis), Falcão peregrino (Falco peregrinus) e Gavião relógio (Micrastur semitorquatus). O Gavião relógio apesar de possuir características anatômicas semelhantes aos gaviões é classificado como um falcão florestal.


– Corujas – possuem hábitos noturnos, com incríveis adaptações utilizadas para caçar em condições de pouca ou nenhuma luminosidade, excelente audição e visão e uma plumagem especial que reduz a turbulência durante o vôo, possibilitando voos extremamente silenciosos, de modo a não serem detectadas pelas suas presas. No escuro elas enxergam 10 a 100 vezes mais que os humanos. Diferentemente de boa parte das aves as corujas não constroem seus ninhos e utiliza buracos em árvores, tocos, edifícios e no solo ou ninhos de outras espécies. É possível adquirir legalmente as seguintes espécies: Coruja de igreja ou branca (Tyto furcata) e o Corujão de orelha (Bubo virginianus).


Gavião Asa de Telha principal ave utilizada na falcoaria

Gavião Asa de Telha - Principal Rapinante Utilizado na Falcoaria Brasileira

Qual é a sua alimentação ?


A alimentação das aves de rapina na natureza é tão variada quanto o numero de espécies existentes nessa ordem. A maioria dos rapinantes diurnos é exclusivamente carnívora. As corujas em virtude do seu hábito noturno adicionam em parte de sua alimentação insetos e outros invertebrados. O porte dos animais predados varia de acordo com o tamanho da ave de rapina. Corujas pequenas geralmente predam anfíbios, répteis, pássaros. Espécies de porte maior como a Coruja do gênero Budo são capazes de caçar lagartos, marsupiais, morcego e até mesmo aves de médio porte. Geralmente as águias e gaviões predam pequenos mamíferos e falcões com sua agilidade no voo predam preferencialmente outras aves (o choque desses animais em suas presas podem quebrar os ossos de suas vítimas ou até degola-las em pleno voo).


Essas aves predam diversos animais menores na natureza, mas em cativeiro como poderei alimenta-las?


As aves de rapina, dependendo do seu porte, consomem 6 a 25% do seu peso, animais menores pelo seu metabolismo mais elevado consomem uma porcentagem maior e animais maiores consomem uma porcentagem menor. Os rapinantes em cativeiro devem manter uma dieta similar aquela observada em vida livre.


Em cativeiro podemos utilizar alimentos como: larvas de tenebrio, grilos, codornas, pombos, camundongos, ratos, coelhos, pintinhos de um dia e porquinho da índia. Aves utilizadas para a alimentação de rapinantes recomenda-se seu congelamento por um período de até 15 dias antes de serem oferecidas, deve-se ainda ser descartados todo o sistema digestivo (esôfago, pro e préventriculo, intestino, sistema respiratório (traquéia e pulmão), bico e os pés).


O tipo de alimento a ser oferecido vai depender da espécie, animais que predam aves recomenda-se alimenta-los com aves, os que predam pequenos mamíferos devem ser alimentados com mamíferos, mas isso não impede que rapinantes alimentados com aves também sejam oferecidos mamíferos. Durante o manejo alimentar pode-se incluir regimes de jejuns alimentares, tentando evitar a alta prevalência de obesidade em aves de cativeiro.


Como adestrar minha ave ?


As aves adquiridas comercialmente possuem um imprint de grupo, essas aves são alimentadas artificialmente desde a eclosão e reconhecem o homem como algo normal. A ave de rapina mais comumente utilizada para treinamento é o Gavião asa de telha (Parabuteo unicinctus). O treinamento da ave consiste no amansamento, comer no punho, saltos ao punho, passeio com o roedeiro, voos ao punho, voos à isca, escapes para fazer com que a ave retorne e voos livres. Para iniciar todos esses processos deve-se saber primeiramente o consumo alimentar da ave e seu peso. Na redução do alimento para que a ave responda seus comandos devem-se levar em conta essas duas medidas. Durante o processo de amansamento o poleiro da ave deve estar exposto a todo o tipo de movimento, pessoas, crianças, etc. A ave deve-se habituar a luva do falcoeiro. 


Os equipamentos utilizados para treinar uma ave são: apito (estimulo utilizado no treino junto a alimentação), luva (utilizada para manter a ave ao punho, tesoura (utilizada para cortar o alimento), balança (utilizada para pesar a ave e o alimento oferecido), isca (serve para chamar a ave durante o voo), caixa de Transporte, capuz (utilizado para manter a ave tranquila), tarceiras (utilizadas no tarso da ave para mantê-las atreladas ao poleiro, confeccionada de couro, utilizadas dos dois pés da ave), correias (cordão confeccionado de couro que fica entre a tarceira e o destorcedor), destorcedor (utilizado para permitir que a ave gire no puleiro), trela (cordão utilizado após o destorcedor para atrelar/amarara a ave), poleiro (manter a ave em períodos de descanso), guizos (são presos aos tarsos das aves e facilita a localização) e fiador (barbante comprido utilizados no treinamento da ave durante os voos ao punho).


 


Durante todo o processo de amansamento até termos uma ave de rapina sendo nossas parceiras devemos lembrar que são animais fantásticos e que ocupam importantes níveis na cadeia alimentar e temos que respeita-las. Antes de se adquirir um animal como este, tem-se que estar preparado para assumi-la e levar em conta sua alimentação, o espaço necessário para a ave e principalmente o tempo que irá dispor a ela.




https://www.exoticvet.com.br/aves-de-rapina-aguias-gavioes-falcoes-e-corujas/

domingo, 18 de maio de 2025

Aves comestíveis

 






A
ves
comestíveis incluem frango, peru, galinha d'Angola, patos, marrecos, codornas, perdizes, faisões, avestruzes, e até mesmo pombos em algumas culturas.

 Além dessas, existem também aves de caça como faisões, codornizes, perdizes e patos selvagens.

 É importante notar que o consumo de aves em algumas culturas pode ser mais comum do que em outras




Aves como o peru, a codorna, a perdiz, o faisão, patos e marrecos, galinha dAngola e o avestruz lideram esta lista. Há ainda as mais exóticas ao paladar da cozinha brasileira como a ema, o ganso e os pombos.

O cardeal-do-nordeste

 






O cardeal-do-nordeste é uma ave passeriforme da família Thraupidae.


É conhecido também como galo-de-campina (sul do Piauí, Alagoas e Pernambuco), campina (Ceará), cabeça-de-fita e cabeça-vermelha. Na região de Irecê (interior da Bahia), é chamado de cabeça-de-lenço. No Rio Grande do Norte é conhecido pelos seguintes nomes: galo de campina, cabeço e cabeça vermelha


Nome Científico

Seu nome científico significa: do (tupi) paroara = nome indígena tupi para uma pequena ave vermelho e cinza tiê-guaçu paroara; e do (latim) dominicana = referente as vestes da ordem dos monges dominicanos. ⇒ (Ave com vestes) dominicanas vermelho e cinza.


Curiosidades: Para comer, eles andam e saltitam no solo. No período reprodutivo, fazem alvoradas, cantando logo no alvorecer. É um dos pássaros mais típicos do interior do nordeste. Suas sementes preferidas são as de gramíneas. Suas principais ameaças são a caça para o tráfico e a destruição de habitats.


Google


 

sexta-feira, 2 de maio de 2025






 A Bahia é um dos poucos lugares no mundo onde a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), também conhecida como arara-azul-pequena, ainda pode ser vista em seu habitat natural. Esta ave endêmica do nordeste da Bahia é uma espécie ameaçada, com uma população estimada em cerca de 2.200 indivíduos. 

Detalhes sobre a arara-azul-de-lear na Bahia:

Habitat:

A arara-azul-de-lear é encontrada principalmente na região da Caatinga, um bioma semiárido no nordeste da Bahia. 

Localização:

A ave é nativa do Raso da Catarina, uma área específica no norte da Bahia, onde encontra abrigo e alimento. 

Conservação:

A população da arara-azul-de-lear tem sido reduzida devido à perda de habitat e ao tráfico ilegal. No entanto, projetos de conservação e repovoamento, como o que ocorre na Estação Biológica de Canudos, têm contribuído para a proteção e recuperação da espécie. 

Recursos:

A arara-azul-de-lear depende dos paredões rochosos de arenito-calcário para nidificação e abrigo, e alimenta-se dos coquinhos das palmeiras Licuri. 

Importância:

A arara-azul-de-lear é um símbolo da biodiversidade da Bahia e tem despertado o interesse do turismo de observação de aves. 

Ararinha-azul:

Vale notar que a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), outra espécie de arara nativa da Bahia, também está ameaçada, tendo sido declarada extinta na natureza. No entanto, projetos de reintrodução têm sido realizados para repovoar a região com a espécie. 

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Quase 1700 araras-azuis-de-lear habitam na Bahia - ((o))eco


Aves licenciavéis






 Primeiramente, as aves que exigem licença do IBAMA para criação são as exóticas importadas e as silvestres do Brasil, sendo que algumas delas são conhecidas como exóticas no meio popular, mas são domésticas comuns como é o caso das calopsitas ou canário -belga.



                                                      Aves licenciavéis





Aves consideradas domésticas, como canários, calopsitas e periquitos, não precisam de licença do IBAMA para serem criadas em gaiolas. A criação de aves exóticas e silvestres, incluindo algumas popularmente consideradas exóticas como calopsitas ou canário-belga, exige licença do IBAMA, como o cadastro de criadores amadores no Sistema Informatizado do Ibama.






terça-feira, 29 de abril de 2025

Aves de rapina

 


O carcará



Mais do que uma inspiração para a música, o carcará é um símbolo da biodiversidade e da capacidade de adaptação. | Animalia/Deensel

 O carcará, também conhecido por nomes como carancho, gavião-de-queimada e gavião-calçudo, é uma das aves de rapina mais icônicas do Brasil. 

 

: https://www.gazetasp.com.br/gazeta-mais/curiosidades/conheca-a-ave-de-rapina-que-se-parece-com-um-gaviao/1146709/

A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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