domingo, 20 de julho de 2025

Aves da Amazonia



gralha




 A região amazônica abriga uma diversidade impressionante de aves, incluindo algumas espécies raras e ameaçadas de extinção. Entre elas, destacam-se o jacamim-de-costas-escuras, o bicudo, o mutum-de-fava e o jacamim-do-xingu, todos classificados como criticamente em perigo ou em perigo de extinção. A choca-de-garganta-preta, por exemplo, é uma espécie rara encontrada na região entre o Acre e o sudoeste do Amazonas, com hábitos pouco conhecidos e vulnerável à extinção. 






Aves raras da Amazônia:

Jacamim-de-costas-escuras (Psophia obscura):


Espécie criticamente em perigo de extinção, conhecida por seu canto característico. 

Bicudo (Sporophila maximiliani):

Ameaçado de extinção, o bicudo é uma ave de canto melodioso e popular entre criadores. 

Mutum-de-fava (Crax globulosa):

Classificado como em perigo de extinção, o mutum-de-fava é uma ave grande e marcante da floresta amazônica. 

Jacamim-do-xingu (Psophia interjecta):

Também em perigo de extinção, essa espécie de jacamim habita a região do rio Xingu. 

Choca-de-garganta-preta (Clytoctantes atrogularis):

Espécie rara e pouco conhecida, encontrada entre o Acre e o sudoeste do Amazonas, vulnerável à extinção. 

Andorinhão-da-amazônia (Chaetura viridipennis):

Habita florestas subtropicais e tropicais úmidas, com ocorrência no sudoeste da Amazônia, em países como Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. 

Gavião-real ou Harpia (Harpia harpyja):

Uma das maiores aves de rapina do mundo, ameaçada de extinção, com registros de predação de macacos e preguiças. 

Arara-vermelha (Ara macao):

Uma ave exuberante e de grande porte, comum na região amazônica, com registros em áreas próximas a rios e reservas naturais. 

Galo-da-serra (Rupicola peruvianus):

Considerado um dos pássaros mais bonitos da Amazônia, com cores vibrantes e comportamento chamativo. 

Uirapuru (Cyphorhinus aradus):

O "rei dos cantos da Amazônia", famoso por seu canto melodioso e lendas associadas a ele. 

Tachã (Chauna torquata):

Ave típica do Mato Grosso, com coloração pardo-acinzentada escura e manchas brancas, conhecida por seu som grave. 

Gavião-belo ou Gavião-panema:

Ave marrom com cabeça branca, vista em margens de rios e igarapés. 

Águia-pescadora:

Ave migratória que chega à Amazônia em determinadas épocas do ano. 

Capitão-do-mato ou Cri-crí:

Ave que persegue caboclos na floresta, denunciando-os com um canto agudo e estridente. 

Araçari-mulato:

Ave conhecida por suas penas encaracoladas na cabeça e por se alimentar de frutos de palmeiras, figueiras e araçás. 

A conservação dessas aves e de seus habitats é fundamental para a preservação da biodiversidade amazônica. A identificação e estudo de novas espécies, como a gralha-do-sul-do-Amazonas e o poiaeiro-de-chicomendes, também são importantes para a compreensão e proteção da avifauna local. 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Aves Migratórias no Brasil:



O Brasil é um importante ponto de parada e refúgio para aves migratórias de diferentes partes do mundo, tanto do hemisfério norte quanto do hemisfério sul. Muitas espécies de aves marinhas, como albatrozes, petréis e trinta-réis, visitam o litoral brasileiro, enquanto aves terrestres, como falcões-peregrinos e andorinhas-azuis, também são encontradas no país durante suas jornadas migratóriaAves 

Migratórias no Brasil:

Aves Marinhas:

O litoral brasileiro recebe aves marinhas durante o período de inverno do hemisfério norte, quando buscam áreas de alimentação mais favoráveis. 

Aves Terrestres:

Espécies como o falcão-peregrino, que pode percorrer mais de 25 mil quilômetros, e a andorinha-azul, que migra do Canadá e Estados Unidos, também são visitantes frequentes no Brasil. 

Aves Limícolas:

O Brasil abriga áreas de concentração de aves limícolas migratórias, como maçaricos e batuíras, que utilizam o litoral e áreas úmidas para descanso e alimentação. 

Migração Intra-Brasileira:

Algumas espécies também realizam migrações dentro do território brasileiro, como o andorinhão-do-temporal e o papagaio-charão. 

Importância da Conservação:

A conservação de habitats importantes para as aves migratórias, como áreas úmidas, restingas e florestas, é fundamental para garantir a sobrevivência dessas espécies e a manutenção da biodiversidade. A destruição desses habitats pode dificultar a migração e o reabastecimento das aves, além de aumentar o risco de predação e outros fatores ambientais. 





Projetos de Conservação:

Existem projetos e iniciativas que visam proteger as aves migratórias e seus habitats no Brasil, como o Projeto Aves Migratórias, que atua na proteção de aves costeiras do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.  

quinta-feira, 10 de julho de 2025

O periquito-de-colar

 





O periquito-de-colar (nome científico: Psittacula krameri (Scopoli, 1769), família: Psittacidae) é uma espécie de origem africana e sul asiática, proveniente de fugas de cativeiro ou libertações deliberadas.





O periquito-de-colar é uma ave com cerca de 37-43 centímetros[1], fácil de identificar pela sua silhueta e estridentes vocalizações quando em voo e em alimentação[2]. Possui cauda longa e pontiaguda, cabeça pronunciada, asas longas e estreitas, tonalidade verde viva (as penas de voo são mais escuras) e bico vermelho. O macho tem um colar preto e rosa e a fêmea possui cabeça e nuca verdes[3], [4] (FIGURA 1). Normalmente, estas aves voam em bandos de até algumas dezenas de indivíduos[5].


É possível observar periquitos-de-colar durante o ano inteiro nos locais onde ocorrem. Estes frequentam parques e jardins com árvores com muitas folhas[6].