quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CORRUÍRAS (Trogloditídeos)







CORRUÍRAS (Trogloditídeos) Ocorrem no continente americano, com uma única espécie no Velho Mundo. Pequenas e compactas, tem cor geral marrom, muitas vezes com barrado escuro nas asas e cauda. Algumas são bem conhecidas e fáceis de ver, enquanto outras vivem ocultas na folhagem. Todas cantam muito. Na região há poucas espécies.

O GÊNERO THRYOTHORUS  inclui corruíras de tamanho médio. Ocultam-se na vegetação e, apesar das vocalizações fortes e frequentes, são pouco conhecidos pelas pessoas. As espécies que ocorrem aqui são ferrugíneas por cima e pardas ou cinzentas por baixo.







GARRINHÃO-DO-OESTE Thryothorus guarayanus

Razoavelmente comum, em sub-bosque de mata, sobretudo perto d’água. Marrom-ferrugíneo, no S do Pantanal.




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MAÇARICOS, NARCEJAS e PISA-N’ÁGUAS (Escolopacídeos)




MAÇARICOS, NARCEJAS e PISA-N’ÁGUAS (Escolopacídeos) Vivem no mundo todo (exceto Antártida). Na região são escassos e quase todas as espécies criam na América do Norte, que deixam no inverno boreal para passar aqui o verão austral. A maioria vive perto da água, mas algumas frequentam áreas mais secas. Podem ser difíceis de identificar, pois muitas só estão presentes em plumagem não reprodutiva.

O GÊNERO TRINGA reúne maçaricos elegantes, de pernas logas e bico delgado.


MAÇARICO-SOLITÁRIO Tringa flavipes





Migrante boreal escasso, de ampla ocorrência á beira de água rasa, em geral sozinho. Bico longo e delgado, quase todo preto, pernas oliva.
Marrom por cima, pontilhado de preto e branco, anel ocular branco; branco por baixo, laterais de pescoço e peito salpicadas de marrom, plumagem reprodutiva, mais salpicada de branco por cima, cabeça e pescoço estriados de branco. Em voo, asas escuras; cauda com centro escuro, lados barrados de branco e marrom. Costuma saudar com a cabeça, em geral ao alarmar-se. Voa com batidas de asa amplas e rápidas, que podem lembrar uma andorinha. Sá um “pi-tuit” agudo e nítido, sobretudo em voo.



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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

PERNILONGO-DE-COSTAS-LONGAS






PERNILONGO-DE-COSTAS-LONGAS Himantopus melanurus

PERNILONGAS são aves elegantes, inconfundíveis, de colorido preto e branco e pernas extremamentes longas. Há duas espécies que se substituem geograficamente.

PERNILONGO-DE-COSTAS-LONGAS Himantopus melanurus

Esguio, de pernas muito longas, vive á beira de lagoas e brejos, em meio a áreas abertas; mais numeroso no Pantanal e mesmo ai de ocorrência localizada. Bico preto, bem fino. Preto por cima, branco por baixo. Coroa e colarinho brancos, manto amarronzado na fêmea.
Mais ainda nos jovens; pernas vermelho-vivas. Em voo asas pretas ; o branco da rabadilha avança pelas costas como uma cunha. Em voo, pernas vem mais longas que a cauda, as vezes pendentes. Fácil de detectar pode formar grupos que caminham pela água alimentando-se. Nidifica em colônias espaçadas, em terreno lamacento ou água vem rasa, em geral a plena vista. Barulhento, nervoso e atento, percebe depressa a aproximação de pessoas e pode ao sobrevoá-las com gritos estridentes. Parecidos a latidinhos, repetidos sem cessar se houver filhotes por perto.


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JURUVAS






JURUVAS (Momotídeos) Aves grandes e coloridas, discretas, que vivem dentro da mata e aninham em tocas cavadas em barrancos. Costuma mover a cauda, que termina numa “raquete”, para diante e para trás.

UDU-DE-COROA-AZUL Momotus momota

Razoavelmente comum, de ocorrência ampla , a baixa e média altura e na borda de mata e capoeira. Cauda longa e fina, com raquetes terminais bem evidente. Coroinha preta, circundada por um “boné”, azul-claro na frente e violeta atrás, larga máscara preta através do olho vermelho. 

Por cima, verde, por baixo, oliva-bronzeado, barriga mais alaranjada, sozinho ou em casal, pousa silencioso e discreto entre a folhagem mais densa e é difícil de detectar, de manhãzinha pode frequentar locais abertos. Come insetos grandes, pequenos vertebrados e frutos e costuma descer ao chão.  


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