segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Corujas






Esta semana eu vi uma imagem tãaao fofa, que eu pensei: "Vai ser o tema do meu próximo post!"


Tá bom, a coruja nem é um animal bonito, mas tem lá seu valor.

Antigamente, as pessoas achavam que ela era o símbolo do mau, já que era considerada o pássaro das bruxas. Mas, para os gregos, ela era o símbolo da sabedoria, tornando-se, tempos depois, assim para o resto das pessoas.

Ela se tornou o símbolo da filosofia - e da deusa Athena - porque, como Sócrates, não era bela. Além disso, ela tem uma visão unidirecional (ela gira o pescoço até 270 graus para ambos os lados e estica-o para cima), e Sócrates era considerado quase perspectivista. Sócrates ensinava nas ruas e foi até condenado por seduzir jovens e tirá-los da cidade, e a coruja leva os descuidados da cidade para seu ninho.


Sua plumagem, que vai de branco até preto, é para se camuflar nas árvores durante o dia, enquanto dorme, para não ser atacada. Tem um ouvido sensível a qualquer mínimo barulho.



Existem muitas lendas envolvendo as corujas. Vou contar duas: uma dos índios e uma dos Cherokees.

A lenda dos índios diz que antigamente só existia o dia. A noite estava adormecida dentro de um rio que era guardado por Boiúna, uma cobra grande que era a senhora do rio. Um dia, sua filha se casou com um rapaz de outra tribo, mas ela não dormia com ele, já que era sempre dia. Então ele mandou três amigos buscarem a noite no rio e Boiúna a entregou dentro de um caroço de tucumã. No caminho eles abriram o caroço e a noite escapou. Então, para separar a noite do dia, a moça pegou um fio de cabelo seu e o transformou em uma ave e a deu o nome de cujubin e disse que ela cantaria sempre que o dia estivesse chegando. Então pegou outro fio de cabelo seu e o transformou em outra ave, que a deu o nome de coruja e disse que ela cantaria sempre que a noite chegasse. Assim o dia passou a ter dois períodos.

Já a lenda Cherokee diz que uma coruja tinha uma namorada que amava muito e a hora de conhecer seus pais tinha chegado. Mas ela não queria que os pais da namorada vissem sua feiúra e, por cauda disso, não deixasse a moça se casar com a coruja, então resolveu se esconder nas sombras, longe da luz. Mas os irmãos da moça queriam desmascarar a coruja, então eles juntaram galhos para uma fogueira, que duraria três noites. Então quando a coruja foi conhecer os pais da namorada, os irmãos acenderam a fogueira e os pais da namorada viram a coruja. Mas mesmo assim a namorada casou-se com a coruja, e a namorada ensinou ao seu marido que todas as criaturas são bonitas aos olhos do Criador.

Curiosidades:

 


Vida média: espécies grandes, de 15 até 20 anos. As pequenas vivem menos, mas é difícil precisar quanto.
Porte: a maior coruja brasileira, o mocho orelhudo, tem 51 cm de altura; a menor, o caboré, tem 17 cm.
Higiene: as corujas não costumam tomar banho, pois se molhadas não podem voar, devido à densidade de suas penas. Mas às vezes gostam de ficar na chuva.

Alimentação: Para aves adultas: pedaços de carne, insetos, como o gafanhoto, larvas de Tenébrio, pássaros e pequenos animais mortos. As corujas não estão acostumadas com animais mortos e podem demorar a se acostumar com esta alimentação. Os filhotes bem novinhos podem ser alimentados com carne moída e um ovo cozido. As corujas têm a particularidade de engolir o alimento todo de uma vez, aproveitar a carne e regurgitar penas e ossos, em forma de rolinhos.

Hábitos: vive à noite, dorme durante o dia, com exceção de algumas espécies que vivem também de dia. Deve ser alimentada à noite.

Fonte Texto e Imagem:
http://comoeuquero.webnode.com.br/