sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Papagaio-grego

Papagaio-grego ou Papagaio do Mangue / Orange-winged parrot (Amazona amazonica)


O papagaio-do-mangue ou curica (Amazona amazonica) é um papagaio encontrado na Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil, especialmente nos estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, entre outros, no meio de matas e manguezais. Possui cerca de 34 cm de comprimento, cabeça e fronte azuis, encontro verde ou amarelado, espelho e nódoas caudais alaranjados. Também é conhecido pelos nomes de aiurucatinga, ajurucatinga, ajurucurau, ajurucuruca, curau, curica, curuca, encontros-verdes, papagaio-grego e papagaio-poaieiro.
Foi em tempos um dos papagaios mais acessíveis em Portugal devido às maciças importações. Com o fim das mesmas, tornou-se mais raro, já que, tanto em termos de colorido como a nível de capacidade de fala, a maioria dos criadores prefere outras espécies do género Amazona. Em Portugal é normalmente conhecido pelo seu nome científico.

Gavião -carijó

Gavião-carijó (Buteo magnirostris)



Foto: Wagner Machado Carlos Lemes (equipamento usado: Canon EOS XTi, com objetiva Sigma 50-500mm.
Gavião-carijó (Buteo magnirostris)

Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Nome científico: Buteo magnirostris
Nome vulgar: Gavião-carijó
Categoria: Não consta


O nome popular desta espécie refere-se ao padrão de estrias encontrado na face central. Trata-se de uma das espécies de gavião mais comumente encontradas no Brasil, sendo rara nas florestas virgens. Desloca-se principalmente por vôo batido, mas pode aproveitar as correntes ascendentes de ar quente, planando em órbitas circulares, como fazem os urubus. Alimentação: artrópodes, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Como método de caça de vertebrados, este gavião, assim como a maioria dos Falconiformes, mata a presa através da pressão dos dedos munidos de fortes garras. Nidificação: Constroem o ninho, que mede cerca de 46 cm de diâmetro por 36 cm de profundidade, geralmente no topo de uma árvore, entre dois galhos verticais, com pedaços de madeira grossos e secos. O fundo do ninho, onde repousam os ovos, é revestido de folhas secas. Os dois ovos, esbranquiçados com manchas pardas, que medem 49 x 38 mm, são incubados pela fêmea. Durante o período de incubação, a fêmea é alimentada, durante o dia, pelo macho. Os filhotes, cobertos por uma penugem rala e de olhos abertos, nascem inteiramente dependentes dos pais. Hábitat: matas ciliares, borda de matas, cerrados, cerradões e áreas urbanas. Tamanho: 36,0 cm

http://avesdocerrado.blogspot.com/

Araçari Castanho

Araçari castanho (Pteroglossus castanotis)



Nome Vulgar: Araçari castanho
Nome Científico: Pteroglossus castanotis
Classe: Aves
Gênero: Pteroglossus
Espécie: castanotis
Origem: Renctas

Maria-faceira

Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)



Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)
Classe: Aves
Ordem: Ciconiformes
Família: Ardeidae
Nome científico: Syrigma sibilatrix
Nome vulgar: Maria-faceira
Categoria: Vulnerável
Mede 53 cm. Tem face azul-clara, bico róseo. Habita campos secos, arrozais, lugares pouco alagados. Anda a passos largos e bem calculados, como se observasse um perigo ou uma oportunidade. Espécie insentívora. Faz ninhos sobre as árvores, ou arbustos, em ilhas, e põe ovos levemente manchados. Muito diferente das outras espécies de família. Sua voz é um sibilo melodioso repetido sem pressa, que é emitido com o bico largamente aberto e o pescoço esticado.

Corujas-Buraqueira

Coruja-buraqueira / Speotyto cunicularia




Nome comum: Coruja-buraqueira, Coruja-martelo, Coruja-do-campo.
Nome científico: Speotyto cunicularia
Reino:Animal
Filo: Vertebrado
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Ave muito interessante e com características peculiares é tida pelo povo grego como a ave da sabedoria. Outros povos porém, acham que causa azar e arrepios seu canto quando rasga o silêncio noturno. Dizem ainda que é sinal de mal agouro e que o seu canto está pressagiando alguma tragédia, o que é pura crendice popular, pois o que se sabe é que as corujas são muito úteis ao homem predando pragas nas lavouras e controlando a população de ratos ao redor das cidades e no campo.Pode girar seu pecoço em 270ºCaracterísticas:A coruja-buraqueira é muito comum pelos campos do Brasil.Mede em torno de 20-30 cm com envergadura de 50-61cm e pesando em média 170g.Com peito branco e plumagem amarelada o macho é ligeiramente maior que a fêmea, possuem cabeça arredondada e são aves muito tímidas.Com olhos grandes e amarelos, a coruja-buraqueira tem a visão 100 vezes mais aguçada que a do homem e seus olhos estão dispostos frontalmente, como os do ser humano.Quando necessita olhar algum objeto ao seu redor gira o pescoço em um ângulo de até 270 graus, aumentando assim o seu campo visual.Essa disposição frontal, proporciona à coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao mesmo tempo), isso significa que a coruja pode ver objetos em três dimensões, ou seja, altura, largura e profundidade.Pode julgar distâncias similares ao ser humano e seu campo visual é de 110 graus, sendo 70 graus de visão binocular.Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes, em algumas espécies de corujas até maiores que o próprio cérebro, a fim de melhorar sua eficiência em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível.Além de sua privilegiada visão, a coruja-buraqueira é dona de uma audição potentíssima, conseguindo localizar e abater sua presa com apenas este sentido.Abate preferencialmente pequenos roedores, insetos, anfíbios e pássaros. A coruja é uma ave de rapina, portanto mata para se alimentar. A tradução da palavra rapina é "roubo", o que caracteriza o fato de tais aves retirarem a vida de suas presas.Rapineira e atenta à tudoA coruja como a grande maioria dos animais possue território de caça. São ""equipadas "" com adaptações especiais que as tornam predadoras eficientes, sendo uma delas o vôo.Sempre muito silenciosa e sorrateira, isso devido às penas especiais de sua asa, muito macias e em grande quantidade, conseguem cortar o ar e planar por muito tempo sendo muito discretas e imperceptíveis às suas presas.A observação das presas se dá no alto de árvores ou em mourões de cercas nos pastos e até durante o vôo silencioso, quando fazem uma varredura na área de caça. Quando um alvo é avistado a coruja voa silenciosamente até ele, mantendo sua cabeça em linha reta ao alvo, quando então a joga para trás e empurra suas garras para frente a fim de prender seguramente sua presa. A força do impacto é violenta e certeira não dando chances à presa. Posteriormente a vítima é morta pela pressão do bico, num processo de abatimento de presas no solo.O período reprodutivo da coruja-buraqueira começa nos meses de março e abril, os ninhos são feitos no solo, aproveitando antigas tocas de tatus ou simplesmente promovem a abertura de novos ninhos, num trabalho revezado entre o casal.Os ninhos são escavados com os pés e bicos, formando uma galeria horizontal de até 3 m de profundidade por 30cm-60cm de largura.Em média botam de 6 a 12 ovos, que são incubados por 28 dias pela fêmea; fica por conta do macho proteger o ninho e procurar alimento para toda a prole.Com 14 dias os filhotes já ficam empoleirados na saída da cova, aos 44 dias saem do ninho e com 60 dias estão caçando pequenos insetos.

Informações do site:
http://www.cuestajardins.com.br/?id=149&codigo=426&PHPSESSID=3357d5b5a18b462e6e0f7eadc7b8cbf8